JUACY DA SILVA
Ao longo de 125 anos de
República o atual período de governo da
Presidente Dilma, em termos econômicos,
foi o terceiro pior de toda a
história republicana, só perdendo em desempenho para os governos de Floriano Peixoto e de seu atual
aliado Collor de Mello, até mesmo o conturbado governo Sarney, outrora considerado por Lula como símbolo da corrupção federal
e nos últimos tempos um dos aliados
preferenciais de Lula e Dilma,
experimentou crescimento do PIB muito maior do que nesses últimos quatro anos.
Com certeza, Dilma vai deixar para seu
successor ou para ela mesma, caso seja
reeleita, um país muito pior do que recebeu de seu criador e
antecessor. As taxas de inflação, tanto
a atual quanto a acumulada nesses quatro anos superam em muito todas as previsões tanto do próprio governo quanto de institutos de pesquisas e do
Mercado, sendo a maior entre as 20
maiores economias do mundo e também praticamente a mais elevada entre os BRICs.
Conforme dados divulgados nesta semana, a inflação dos
alimentos ultrapassou a 15,5% nos
últimos doze meses e atinge mais diretamente as famílias com menor poder
aquisitivo, tendo em vista que o peso
dos alimentos nos gastos dessas familias é muito maior do que nas classes média
e alta.
Desta forma, os
“benefícios”, por exemplo do bolsa
família na renda dessas famílias, que são majoritariamente eleitores
de Dilma, através de um sistema de compra indireta de votos e um sistema de
patronagem, acabam sendo comidos pela inflação
em geral e a inflação de alimentos em prticular, razão pela qual a redução da concentração de
renda, conforme o índice de gini, tem
sido pífia nos últimos quatro anos, quando comparada com vários outros países com peso econômico iguais ou próximos do Brasil.
Outros indicadores como
desempenho no comércio internacional, contas
pública, taxas de câmbio, balança comercial, taxas de juros, endividamento das
famílias, inadimplência, posição do
país em
raankings mundias de educação, infra-esturura também têm
experimentado revezes seguidos
neste governo.
Nosso país ainda ocupa o último
lugar em relação `a distribuição de renda entre as 30 maiores economias do
mundo e o rítmo dessa redução exigirá do
Brasil mais de 40 anos para chegar aos mesmos índices que hoje experimentam a
Coréia do Sul, Índia, Austrália, Turquia, China e Rússia, sem falar nos
padrões europeus, dos Estados Unidos e
do Canadá. Para atingir o nível de distribuição de renda desses últimos países o Brasil vai precisar mais de 70 anos. Se
levarmos em consideração apenas
as regiões Nordeste e Norte, onde Dilma, Lula , o PT e seus aliados venceram nas últimas eleições
e no primeiro turno da atual eleição,
essas regiões vão necessitar de mais de um século para atingir os patamares atuais
dos países mencionados.
Outra marca do Governo Dilma tem sido a incompetência,seja para executar o
orçaento geral da união (OGU) em várias
áreas e programas, incluindo
investimentos públicos em geral, gastos com saúde, educação, saneamento,
segurança pública, reforma agrária e
diversos outros setores. Ao final de
cada ano, nos últimos exercícios fiscais/orçamentários, em diversos programas, órgãos e funções
esta execução orcamentária tem
sido abaixo de 50%, ou seja, nem mesmo o orçamento aprovado pelo Congresso Nacional o governo consegue aplicar Quem desejar
verificar tais dados basta
entrar nos sites do Ministério da
Fazendo ou do Tesouro Nacional e vai encontrar
os dados constantes dos relatórios daqueles organismos oficiais.
Desde o início do Governo
Lula e do atual de Dilma, praticamente entrre 45% a 49% dos recursos
orçamentários da União têm sido usados apenas para pagamento de juros, encargos, serviços e um
mínimo de amortização da dívida pública
interna e externa. Em doze anos
só esses gastos somaram quase dois trilhões de reais, enquanto a
dívida total passou de pouco mais de 680
bilhões quando Lula assumiu, no final deste ano deverá atingir próximo de 2,4 trilhões de reais.
Esta é a maior razão pela
alegada falta de recursos para todas as
áreas como saúde, educação, segurança pública, saneamento, reforma agrária,
cultura e outras mais. Existe um verdadeiro paradoxo, nunca a carga
tributária chegou ao nível em que está hoje, em torno de 38,5% do PIB e uma
das maiores do mundo e o baixo desempenho dos oganismos públicos, sempre sob a
alegação de falta de recursos.
Finalmente, não podemos deixar de mencionar outra marca
do atual governo que são as obras federais paralizadas, atrasadas, a grande maioia por motivos ou suspeitas de sobreprêco ou
super-faturamento, várias delas embargadas pelo
Tribunal de Contas da União, da CGU
ou outros organismos de controle interno ou externo. Esta é a porta que
acaba levando a corrupção, confome ficou
constatado durante os processos do MENSALÃO
e do que está acontecendo nos últimos anos na PETROBRÁS, onde
verdadeiras quadrilhas formaram carteis
em associacão com ladrões de colarinho branco, indicados pelo governo , que
dilapidam a maior empresa pública brasileira.
Parece que não existem
grandes perspectivas de dias melhores para nosso país, a não ser que os ventos da mudança
possibilitem que tais práticas marcadas pela incompetência e pela corrupção
sejam banidas da gestão pública
brasileira. Esta é a grande esperança nessas eleições.
JUACY DA SILVA, professor
universitário, titular e aposentado UFMT, mestre em sociologia, articulista do Jornal A Gazeta.
Email professor.juacy@yahoo.com.br Blog www.professorjuacy.blogspot.com Twitter@pofjuacy
4 comentários:
Será que a Dilma consiguirá descascar o abaxi, ou teremos a sote de ter a eleição anulada?
O Brasil deveria ter a chance de saber escolher, e não de ser novamente vendido pela bolsa família, e tantas promessas mais...
Estou de luto! Solidária aos que pensam verdadeiramente no progresso do Brasil.
Lilian D. Neumann
Será que a Dilma consiguirá descascar o abaxi, ou teremos a sote de ter a eleição anulada?
O Brasil deveria ter a chance de saber escolher, e não de ser novamente vendido pela bolsa família, e tantas promessas mais...
Estou de luto! Solidária aos que pensam verdadeiramente no progresso do Brasil.
Lilian D. Neumann
31 de outubro de 2014 07:59 Excluir
Estou de luto pelo Brasil!
Lilian
Será que a Dilma consiguirá descascar o abaxi, ou teremos a sote de ter a eleição anulada?
O Brasil deveria ter a chance de saber escolher, e não de ser novamente vendido pela bolsa família, e tantas promessas mais...
Estou de luto! Solidária aos que pensam verdadeiramente no progresso do Brasil.
Lilian D. Neumann
31 de outubro de 2014 07:59 Excluir
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