segunda-feira, 28 de novembro de 2016


O INFERNO DE TEMER ESTÁ COMEÇANDO

JUACY DA SILVA

Amig@s, bom dia , boa tarde, boa noite, desejo a tod@s uma ótima semana  com saúde, apesar  do caos em que se encontra  este setor há vários anos em nosso país; com segurança, apesar da  escalada da violência, dos estupros, dos roubos, furtos, latrocínios  e assassinatos que  aterrorizam a população brasileira; com justiça, apesar da morosidade da mesma, dos privilégios  dos governantes e  da classe  política que é protegida em seus crimes pelo famigerado foro especial/privilegiado; bom  trabalho, para quem ainda tem este privilégio,  ante os mais de 12 milhões de pais e mães  de família que estão desempregad@s e mais de 15 milhões  de pessoas que estão subempregadas; com uma  educação  de qualidade, apesar do sucateamento em que se encontram  todos os níveis da educação pública em nosso país,  uma vergonha sem palavras,  enfim, mesmo vivendo em um país  em crise e corrupção  que a cada dia piora e atinge todos setores.

Muitas pessoas, em uma santa ingenuidade  imaginavam que  com o Impeachment de Dilma com a prisão  de vários corruptos sem mandato,  já que a LISTA DO JANOT  com mais de 40 senadores e deputados federais continua  em banho maria e vai acabar facilitando a vida de suspeitos, seria a solução  para os problemas nacionais ou que a derrota fragorosa do PT nas últimas eleições  municipais seria a pá  de cal em umprojeto, que muitos afirmam ser  um projeto criminoso de poder, abririam  as portas para a recuperação da  credibilidade das nossas instituições democráticas  e a consolidação do tão festejado estado de direito e com isso a recuperação da  economia, o equilíbrio fiscal e orçamentário, o surgimento dos empregos, o fim da corrupção, o primado da ética na política  e outros princípios e requisitos para que o Brasil possa,  de fato, ser um país desenvolvido, justo , com igualdade de oportunidades e justiça social, enfim, um país em que a população tenha orgulho e esperança de dias melhores para se viver.

Mas parece que esses sonhos estão ficando cada vez  mais distantes, quase  impossível  de serem realizados em poucas décadas, principalmente com a aprovação das medidas propostas pelo Governo Temer e com a aprovação tácida e quase passiva de um Congresso Nacional que a cada dia está mais distante das aspirações e interesses do povo, principalmente das camadas média e dos trablhadores que ganham menos do que um salário ou no máximo dois salários mínimos e com isto  sem condições  de sobreviverem com dignidade.

Dados recentes do IBGE  demonstram que a população brasileira, perdeu poder de compra da  renda recebida e que os pobres e a classe média foram as parcelas mais afetadas. A máxima de que o pobre está ficando mais pobre e que o Estado ajuda as camadas do andar de cima, as elites dominantes a acumularem mais capital, aumentar seus lucros e seus privilégios estão ai para dirimir as dúvidas de cegos ou hipócritas que teimam  em dizer o contrário. Basta ver quantos bilhões são carreados para os grandes grupos econômicos e vantagens para os marajás  da república,  através  de super salários e mordomias,  incentivos fiscais, renúncia fiscal, sonegação que conta com a conivência dos setores que deveriam zelar para que a justiça fiscal seja um princípio universal, vide operação zelotes e outras mais.

Em meio a todo este caldo podre do aparato institucional nossos deputados federais, no exato momento em que estão se propondo a votar uma nova lei anticorrupção,  projeto oriundo do Ministério Público Federal que contou com o apoio de mais de dois milhões  de assinaturas, articula nos bastidores para aprovar também uma anistia ao caixa dois, crime eleitoral e que geralmente foi financiado com dinheiro sujo ,  da corrupção. Isto  é  um tapa na cara da população e passa  a mensagem de que a corrupção pode continuar, `a medida que quem praticou o crime eleitoral e outros conexos pelo uso de caixa dois em eleições recentes pode continuar atuando impunemente.  Isto é  um escárnio `a legislação eleitoral e uma  desmoralização da justiça eleitoral.

A propósito, diversos parlamentares , alguns governadores e até mesmo a chapa Dlma/Temer  estão sob investigação por prática de caixa  dois, dependendo dessas investigações e das medidas a serem tomadas no âmbito da Justiça Eleitoral.

Em meio  a esta crise que teima  em contiunar, o Governo Temer vive sob  um bombardeio constante e acabou de perder  dois ministros, o da Cultura que saiu dizendo estar sendo pressionado para facilitar a vida de um empreendimento imobiliário na Bahia, que está  sendo construido sem  obedecer `as normas do patrimômino histórico, onde o também  ex ministro de Governo, o articulador politico, tem  um apto e que, ao pressionar seu colega de ministério estaria  fazendo tráfico de influência, e , indiretamente, praticando um ato de corrupção, misturando interesses particulares com seu cargo público.

Mesmo que Geddel Vieira Lima tenha tido o apoio  formal e ostensivo de toda a cúpula governamental, incluindo líderes  de quase  todos os partidos que apoiam o  Governo Temer no  Congresso e dos presidenes da Câmara Federal e do Senado, nada disso valeu, pois as pressões da opinião pública e dos meios  de comunicação foram mais fortes. O ministro limpou as gavetas e caiu fora, como dizem, antes tarde do que nunca.

Pior,  nesta confusão em que se envolveu a cúpula governamental, foi o fato do ex ministro da Cultura dizer publicamente que recebeu um “enquadramento” do Presidente Temer, para que cedesse `as pressões de seu colega  de ministério,  complicando a situação do Presidente e de alguns outros ministros.  O  Conselho de Ética da Presidência da República  teve que, meio que a contra gusto, iniciar  um processo de investigação e, tudo leva a crer, que por pressão de alguns partidos de oposição  o Ministério Público deverá  também entrar  neste  imbróglio.

Como se trata de gente importante, governantes que  gozam da proteção do foro especial/privilegiado e também do segredo de justiça, o Procurador Geral da República  precisa pedir autorização ao STF para iniciar as investigações. Se isto acontecer  o inferno de Temer  está apenas começando. Quem viver verá!

JUACY DA SILVA,  professor universitário, titular e aposentado UFMT,  mestre em sociologia, articulista, colaborador de jornais, sites,  blogs  e outros veículos de comunicação.  Email  professor.juacy@yahoo.com.br Twitter@profjuacy Blog  www.professorjuacy.blogspot.com

 

 

quarta-feira, 23 de novembro de 2016


ACIDENTES E MORTES NO TRÂNSITO

JUACY DA SILVA

Desde que foi instituido O DIA MUNDIAL DE MEMÓRIA AOS MORTOS NO TRÂNSITO em 1993 pela ONG “ROAD PEACE”, truduzindo para o portugues “PAZ NAS ESTRADAS”, a ser comemorado no mundo inteiro no terceiro domingode novembro, por recomendação da Assembléia Geral da ONU em outubro de 2005, neste período já morreram 28,7 milhões de pessoas em acidentes nas vias urbanas e rodovias ao redor do mundo.

As vítimas de acidentes de trânsito, incluindo as mortes que são 1,25 milhões por ano, chegam a 50 milhões de pessoas por ano, totalizando nesses 23 nada menos do que 28,8 milhões de mortes    e 1,15 bilhões de pessoas acidentadas. Convenhamos mortes e acidentes que poderiam ser evitados se esta problema, uma das maiores tragédias dos tempos modernos,  realmente tivesse  recebido a devida atenção de governantes e da população.

O custo dos acidentes e das mortes no trânsito no mundo representa entre 3% e 5% do PIB mundial, podendo chegar em 2016 a mais de US$3,78 trilhões de dólares, valor maior do que o PIB da Alemanha, terceiro maior PIB do mundo que neste ano será de US$3,5 trilhões de dólares.

Nos últimos 23 anos as mortes no trânsito superaram , em muito, as mortes em todas as guerras e conflitos armados que ocorreram no mundo no mesmo período. Um outro dado que demonnstra a gravidade desta tragédia é que acidentes nas vias urbanas e estradas ao redor do mundo já é a primeira causa de morte da população entre 15 e 29 anos, pessoas em plena juventude, cheias de sonhos e capacidade produtiva, além da dor e saudades que deixam em seus familiares.

A ONU declarou a década de 2011 a 2020 como a Década para a ação pela segurança nas estradas e demais vias urbanas e diversos estudos tem indicado que apesar dos esforços e da mobilização para atingir a grande meta que é a redução de 50% dos acidentes no trânsito e 50% das mortes nesses acidentes, pouca coisa tem melhorado. Alguns países, como o Brasil continuam apresentando números e índices alarmantes neste aspecto.

No Brasil as estatísticas indicam que entre 2004 e 2016 o número de mortos em acidentes nas estradas e nas vias urbanas podem chegar a 525,5 mil pessoas, isto é como se a praticamente a população de Cuiabá, a maior cidade de Mato Grosso, fosse varrida do mapa ou várias vezes a população que morreu no Japão quando os EUA lançaram as bombas nucleares em Hiroshima e Nagaaki.

O Brasil é o quarto país do mundo em número de acidentes e mortes no trânsito, ficando atraz apenas da China, da Índia, paises que tem , cada um mais de 1,2 bilhões de habitantes, dos Estados Unidos e da Indonésia. Entre os seis países com maior número de mortes em acidentes de trânsito o Brasil ostenta a maior taxa de mortes por cem mil habitantes. A média mundial é de 17,4; no Brasil é de 23,4; maior do que todos os países da América do Sul 17,5; da Europa 9,3; dos Brics 20,6; do G7 5,6. Nesta tragédia somos vice campeões, a taxa de morte no trânsito no Brasil perde para a África que atinge 26,6 mortes por 100 mil habitantes.

Estudo recente do IPEA em parceria com a Polícia Rodoviária Federal apresenta  dados alarmantes como por exemplo, o custo dos acidentes e mortes só nas rodovias federais no Brasil em 2014 foram de R$12,8 bilhões de reais, maior do que o orçamento do Ministério dos Transportes e muito mais do que os investimentos feitos pelo DENIT no setor rodoviário brasileiro.  No Brasil esses custos atingem mais de RS 40,0 bilhões de reais por ano, ou seja, nos últimos dez anos apenas foram de R$400,0 bilhões de reais. As rodovias federais, estaduais e municipais e as vias urbanas no Brasil estão em estado de calamidade pública, uma vergonha, além dos acidentes e mortes, afetam diretamente os custos de produção,  a segurança das pessoas  e acarretam enormes prejuizos aos empresários, produtores, ao país,principalmente ao Sistema de saúde e a população em geral.

Além dos custos econômicos, financeiros, pessoais e familiares os acidentes e mortes no trânsito deixam mais de 300 mil pessoas por ano com lesões graves, milhares das quais incapacitadas para o trabalho para o resto da vida, aumentando esses custos para as famílias e para um Sistema de saúde totalmente falido.

Se o Brasil atingisse  a taxa de acidentes e mortes no trânsito da Europa, que é de 9,3 mortes por 100 mil habitantes tanto o número de mortes quanto os custos econômicos e financeiros poderiam ser reduzidos em 40%, ou seja, 18,8 mil mortes desnecessárias seriam evitadas e economizados R$16,2 bilhões de custos com os acidentes e mortes no trânsito.

Para termos uma idéia, o Governo Temer, com a conivência de um Congresso marcadamente fisiológico, está prestes a aprovar a PEC da mentira, que irá congelar os gastos de custeio por 20 anos. Neste período, deverão morrer 938.700 ou  talvez muito mais, pois a saúde pública vai piorar muito mais com a falta de recursos decorrente do congelamento estabalecido por esta PEC infame.

Neste mesmo período de 20 anos de vigor  desta PEC os custos com acidentes e mortes no trânsito deverão ser de R$810 bilhões de reais.  Mas nada disso faz  parte da agenda do Governo e do Congresso, afinal pensam os governantes, a culpa é do povo que elegeu inúmeros falsos representantes.

Enquanto o Brasil convive com esta tragédia boa parte, para não dizeer a maior parte de nossos governantes usam o tempo e as estruturas públicas, enfim, o poder para se locupletarem, traficarem influência, corromperem e serem corrompidos, criando ou aumentando seus privilégios e jogando a conta desta incúria nas costas do povo, cortando benefícios e aumentando a carga tributária sobre as camadas média e de baixa  renda. Já passou a hora de mudar  radicalmente esta realidade que nos envergonha e entristece.

JUACY DA SILVA, professor universitário, titular e aposentado UFMT, mestre  em sociologia, articulista  e colaborador de jornais, sites, blogs e outros veículos de comunicação. Email professor.juacy@yahoo.com.br Blog www.professorjuacy.blogspot.com

 

quinta-feira, 17 de novembro de 2016


FALÊNCIA DAS ELITES DOMINANTES

JUACY DA SILVA

O Brasil está em crise profunda  há várias  décadas. Podemos fazer  alguns recortes destacando o período que antecede `a intervenção militar em  1964, quando o ápice  da  crise foi a derrubada do Governo João  Goulart, onde a inflação estava em um crescendo, a cofronto entre movimentos populares, alguns com marcas  de anarco sindicalistas e movimentos conservadores, de direita e, como hoje, muita corrupção, para os “padrões”  da época, bem menos do que agora.

Decorridos 21 anos de governos militares, com os generais presidentes  e as instituições nacionais, principalmente as políticas muito tuteladas e a repressão aos opositores do regime, considerados pelos militares como inimigos internos caracterizam esta fase. Neste periodo o país experimentou elevados  índices de crescimento econômicos e mudanças na estrutura e forma de governo muito profundas, mas tinha como contra ponto a questão da repressão, inclusive um combate feroz `as tentativas de luta armada como  estratégia  para derrubar o regime considerado ditarorial.

Com um pouco de abertura conseguido de um lado pelo afrouxamento da repressão, graças `a formula articulada pelo general Golbei, denominada de “abertura lenta e gradual”, preparando a retirada dos militates do cenário político e de outro a organização  e ação mais destemida dos  movimentos populares, com destaque para a   campanha das  diretas  já,  a onda  de greves  dos trabalhadores do setor industrial e a fundação do PT, o fim do regime militar  desembocou na Constituinte e na  eleição indireta do Presidente e vice, por um Congresso ainda bastante  castrado pela pressão do  regime em vigor (militares), acabou elegendo a dupla Tancredo Neves e como vice, o então presidente do PDS, partido que sucedeu  a ARENA  e durante todo o regime apoiou tudo o que os militares queriam.  Este personagem, que acabou sendo presidente da República, por vias indiretas e por um acaso do destino pela morte de Tancredo Neves, que de apoiador da ditadura se transformou em um dos maiores “democratas”  da Nova República se chama José Sarney, espécie de vice rei do Maranhão, onde sua família manda e desmanda há mais de cinquenta anos.

Com a constituinte e depois a Constituição Cidadã, o povo, em sua santa alienação  e, em certo sentido, passividade e crença de que  um messias um dia poderá resolver todos os nossos problemas,  aos poucos vai perdendo as esperanças de que o Brasil um dia possa ser um país com justiça, sem corrupção, com igualdade de oportunidades para todos e com governantes íntegros e com elevada capacidade de gestão e desenvolvido.

Desde a morte de Tancredo e a posse de Sarney como presidente já se transcorreram tres décadas e diversos mandatários já se sucederam na Presidência, o país viveu momento de grandes transtornos econômicos com inflação galopante, atingindo quase dois mil por cento em alguns anos e diversos planos, pacotes  outras medidas econômicas, sem que nada disso, a não ser o Plano Real tenha conseguido uma estabilidade econômica, fiscal, orçamentária e financeira.

Um Presidente e uma presidente da República foram afastados de seus mandatos em meio a um agravamento de  crises econômicas, políticas e muita  corrupção. Tudo isto tem demonstrado que as elites ou a chamada classe política tem sido incompetente para superar  os desafios e as crises que tanto tem prejudicado o país.

A cada momento as elites dominantes ou grupos dominantes, como mencionados neste artigo,  criam verdadeiros bodes expiatórios para dissimular as verdadeiras causas de  uma crise estrutural que nos dilacera profundamente. O epílogo da recente crise,, quando ao governo Dilma/Lula e o PT eram imputadas todas as mazelas  da  República, deixando de lado parceiros e participes do mesmo governo acusado de corrupção, assalto `a Petrobrás, desequilíbrio das contas públicas,  recessão econômica, desempreggo, caos nos serviços públicos, crise nos estados e outros aspectos tão bem conhecidos.

Além do PT, também foram  participes no desastrado governo do PT, outros partidos como PMDB, PP, PR, PTB, PSB e outros considerados de esquerda como PDT, PSOL, PCdoB. O impeachment de Dilma e a derrota fragorosa do PT nas  últimas eleições municipais, estão longe de desatar os diversos  “nós” que estão amarrando o país a problemas e desafios que jamais serão equacionados pelo  governo Temer  e seus apoiadores, pois esses, incluindo a alta administração dos tres poderes, e também governos estaduais, organismos de controle, enfim, grupos que representam verdadeiros marajás, com super salários, mordomias, privilégios e mutretas continuarão a usar as estruturas do poder para se locupletarem, enquanto o povo terá seu sofrimento aumentado e irá , como sempre, pagar a conta da incompetência, da corrupção e da incúria dos govenntes,  que tem como aliados grupos empresariais que se enriquecem  e acumulam mais capital e lucros, muitos dos quais através de uma parceria corrupta com os poderes públicos.

Por isso é que o povo a cada dia acredita menos em seus govenantes, na classe política, nas instituições nacionais e nos poderes da República e também nos organismos de controle e ainda nutre a esperança  da vinda de um messias, de um Salvador da pátria que a cada momento tem uma representação midiática, como durante o MENSALÃO  foi o ex Ministro Joaquim Barbosa  e agora em tempos de LAVA JATO é o Juis Federal Sérgio Moro.

Todavia, enquanto os partidos políticos continuarem a ser propriedade de caciques que se eternizam nas estruturas partidárias, a governabilidade ser feita através  da barganha de cargos e o fisiologismo for a a marca registrada da gestão pública, será muito difícil acreditar em um   futuro melhor para o Brasil, que continuará sendo “administrado’  por uma elite apodrecida e falida!
JUACY DA SILVA,  professor universitário,  titular e aposentado UFMT, mestre em sociologia, colaborador e articulista de jornais, sites, blogs e outros veículos de comunicação.  Email  professor.juacy@yahoo.com.br Skype professor.juacy Blog www.professorjuacy.blogspot.com

sábado, 12 de novembro de 2016


VIOLÊNCIA, MAIS VIOLÊNCIA, ISTO É BRASIL!

JUACY DA SILVA

Amig@s  bom dia, se é que podemos imaginar que possamos ter um bom dia em nosso país, onde a violência, o sucateamento da educação, o caos na saúde pública, a falência da segurança pública, a degradação ambiental , a corrupção  que corre solta e ainda tem a possibilidade dos corruptos e corruptores terem tratamento que facilitem suas vidas, por ação legislativa, onde diversos deputdos e senadores são investigados  e integram a LISTA DO JANOT e outras listas de suspeitos de corrupção.

Além  dessas mazelas que estão destruindo as eperanças do povo brasileiro de vivermos em um país decente e desenvolvido, nossos  governantes, demagogos, incompetentes e insensíveis, estão levando o Brasil , os estados e os municípios `a  falência e estão tentando jogar a culpa e a conta deste descalabro nas costas do povo, retirando direitos e arrochando ainda mais a carga tributária, enquanto continuam com seus privilégios, como aposentadoria com apenas quatro ou oito anos de mandatos, acumularem  duas ou tres aposentadorias enquanto estão no exercício de um novo mandato ou cargo público.

Mais de doze milhões de trabalhadores estão desempregados  e mais de 15  milhões subemepregados, lutando desesperadamente para sobreviverem e poderem colocar um pouco de comida na mesa para  seus filhos; sem falar em quase 60 milhões de pessoas que estão inadimplentes, com o nome sujo e não conseguem pagar suas contas e correm o risco de ficarem sem energia, abastecimento de água ou alguns trocados para se locomoverem ou até mesmo sem comida.

Tudo isto são formas de violência contra  as pessoas, violência psicológica, pela intranquilidade e ameaças de um futuro sem perspectivas para as famílias, violência financeira imposta pela agiotagem do Sistema financeiro que age como ave de rapina, com taxas de juros abusrdas e incompatíveis com os níveis de crescimento econômico e da inflação do país, violência física através dos assaltos, roubos, sequestros, estupros, furtos e assassinatos  e violência moral cometida por políticos, empresários, governantes e gestores públicos que usam a corrupção como instrumento para enriquecimento, burlando as leis e os códigos de ética que devem ser observados por governantes e governados.

Enquanto isto, o Governo Temer, com apoio de deputados e senadores, dezenas dos quais investigados por suspeitas de corrupção e outros crimes, que após eleitos viram as costas para o povo, quer congelar os gastos públicos por 20 anos, deixando de fora deste congelamento o pagamento de juros e encargos da dívida pública, que consome quase a metade dos recursos do Orçamento Geral d União, para favorecer os banqueiros, a renúncia fiscal que representa mais de 250 bilhões de reais que deixam de entrar nos cofres públicos e fazem falta para todos os setores, pouco faz para cobrar mais de R$1,3 trilhões da Dívida Pública com a União, faz vistas grossas para a sonegação, principalmente dos grandes grupos econômicos que anualmente deixam de recolher mais de R$300 bilhões de reais de impostos, taxas e contribuições aos cofres públicos, afetando ainda mais todos os setores e o tão falado equilíbrio fiscal.

Apenas para exemplificar  uma das formas de violência, recortei alguns títulos de notícias policiais veiculadas pelo jornal A Gazeta, de Cuiabá, onde podemos perceber  a gravidade da violência cometida pela bandidagem na  região metropolitana  de Cuiabá  e outros municípios de Mato Grosso,  muito parecido com o que acontece no Brasil inteiro.

11 de novembro de 2016











Podemos multiplicar isto por 365 dias do ano, nos 27 esstados e DF e nos mais de 5.500 municípios, ai vamos ter uma noção da situação da violência que amedronta a população. Vivemos em meio a  uma violência muito pior do que em muitos países que estão em Guerra e conflitos armados, mas parece que nossas autoridades não conhecem esta realidade, afinal como governantes  tem uma segurança  especial e recursos para custear segurança privada.Da mesma forma pouco importa se o SUS  está falido pois tem planos especiais e outros servicos de saúde custeados pelo contribuinte, enquanto este sofre e morre nas filas de hospitais e unidade de saúde.

Como está a situação em nosso país , estados e municípios, fica muito difícil alguém ser otimista, a não ser que sejamos totalmente alienados, e vislumbrar um futuro brilhante onde o povo tenha oportunidade de trabalho, perspectivas de melhoria de renda, possa sonhar com uma educação de qualidade para seus filhos e netos, possa acreditar que os preceitos  constitucionais de que “todos são iguais perante a Lei” e que “saúde,educação e segurança pública são direitos da população e dever do Estado”, e diversos outros artigos de nossa Constituição que falam sobre direitos individuais e sociais.

Para que os preceitos da Constituição “cidadã” sejam verdadeiramente normas de ação de nossas instituições e não mera letra morta, temos um longo caminho  a percorrer, comecando pela reforma política que escoime de nosso Sistema politico  pessoas incompetentes, destituidas de principios morais, corruptos, oportunistas, demagogos, fisiológicos, enfim, uma casta que vive como sangue suga `as custas do contribuinte e manipulam o cenário politico a seu bel prazer.

Precisamos mudar os métodos e formas de escolher nossos governntes  e as formas e sistemas de governar, onde o povo que paga  imposto seja realmente o protagonista da realidade nacional e não apenas mero espectador ou verdadeiros financiadores das benesses  que as classes dirigente , dominante e governante usufruem `as custas do povo.

O caminho é longo,  árduo mas é o único a ser trilhado rumo ao um país onde todos possam se orgulhar de pertencer!

JUACY DA SILVA,  professor universitário, titular e aposentado UFMT,   mestre em sociologia, articulista e colaborador de jornais, sites, blogs e outros veículos de comunicação. Email  professor.juacy@yaoo.com.br Blog www.professorjuacy.blogspot.com