quarta-feira, 31 de maio de 2017


POR UMA NOVA AGENDA VERDE

JUACY DA SILVA

Há 45 anos a ONU estabeleceu que 05 de Junho deveria ser dedicado ao DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE e, desde então, mesmo em meio a muitas resistências políticas, geopolíticas e, principalmente econômicas, vários passos  já foram dados na direção do desenvolvimento sustentável,  nova agenda da ONU chamada de Agenda 2030, buscando  um maior respeito em relação `a natureza.

Como marcos desta caminhada podemos mencionar a primeira conferência mundial do meio ambiente em Estocolmo, no início dos anos setenta, depois a ECO 92, no Rio de  Janeiro,  a Rio+20, também no Brasil, o acordo do clima de Kyoto e mais recentemente o   acordo de Paris e vários outros protocolos e decisões das Assembléias Gerais da ONU, culminando com os Objetivos do desenvolvimento sustentável, em que praticamente todos os países, inclusive o Brasil passaram a ser signatários.

Em alguns países esses compromissos nacionais ou regionais, como na Europa, tem avançado  e em outros  a caminhada é bem mais lenta  ou até mesmo a resistência se faz presente como acontece no momento atual nos EUA, o segundo país mais poluidor do planeta, só perdendo para a China, que ainda caminha muito devagar.

No  Brasil, que é o Quinto país mais poluidor do planeta, a retórica , os discursos  e as leis, a maioria só de fachada, também não tem contribuido de forma significativa para reduzir a degradação ambiental e os crimes ambientais continuam sendo praticados `a luz do dia, como se costuma dizer, a impunidade  dos crimes ambientais só perde para  a  impunidade dos crimes de colarinho branco, ou seja, a corrupção, na maioria da vezes ambos estão juntos.

Para comemorar o DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE em 2017, na próxima segunda feira, a ONU  estabelecceu como tema “Conectando as pessoas com a natureza”, representando um chamamento individual e coletivo, local, regional, nacional e internacional para práticas que resgatem as relações dos seres humanos com a natureza e desses  entre si. A ênfase continua a mesma de anos e décadas , é preciso reduzir o consumismo, que gera desperdício  e estimula a destruição da natureza e a degradação ambiental.  Neste processoé de fundamental importância a reciclagem, a economia circular, para que a  redução de bens de consumo, o reuso  e a transformação dos rejeitos ou do que chamamos lixo possa novamente ser transformado em bens de consumo, sem os impactos negativos sobre a natureza. É preciso produzir sem o uso abusive dos agrotóxicos que estão envenenando as pessoas e destruindo a biodiversidade de forma impiedosa.

Já é por demais conhecido que a capacidade física do planeta terra em suportar uma população de bilhões de pessoas, que deverá ultrapassar 9 bilhões  em 2050, é limitada. Mesmo países como o Brasil, que possui uma população que deverá chegar a mais de 250 milhões dentro de algumas décadas,  por ter um grande território e outros recursos naturais abundantes, não pode se dar ao luxo de ser o celeiro do mundo ou uma potência agrícola  e pretender alimentar o mundo com grãos, carnes, minérios, madeira e outros produtos derivados ou extraídos da natureza.

Este modelo, agroexportador, baseado na monocultura , no extrativismo que tem em sua pauta de  comércio exterior a troca de bens   primários por produtos acabados de alta tecnologia, a longo prazo, como a nossa história tem comprovado, deixará um  grande passiva ambiental, como acontece com a destruição do  Cerrado , da Amazônia, do Pantanal; como no passado deixou suas marcas negativas na destruição da Mata Atlântica, nos Pampas  e na Caatinga e no caos urbano.

Em  boa hora  a CNBB estabeceu como tema da Campanha da Fraternidade deste ano  “ Biomas Brasileiros e a defesa da vida”, fazendo um chamamento aos católicos, demais cristãos e não cristãos para defendermos a Casa Comum, o nosso meio ambiente, demonstrando que práticas econômicas baseadas no lucro fácil e rápido, ao mesmo tempo que favorecem uma minoria da população traz consquências que afetam milhões, principalmente a  grande maioria da população brasileira, constiuida de excluídos política, econômica, social e culturalmente.

É fundamental que, mesmo em meio a esta grande crise econômica, financeira, moral e institucional pela qual passa nosso país, possamos recolocar a questão ambiental na ordem do dia. Precisamos, com urgência estabelecer  uma NOVA AGENDA AMBIENTAL verdadeira e não apenas baseada em discursos e mentiras oficiais.

JUACY DA SILVA, professor universitário, UFMT,  mestre em sociologia, articulista  e colaborador de jornais, sites, blogs e outros veículos de comunicação. Email professor.juacy@yahoo.com.br Blog www.professorjuacy.blogspot.com Twitter@profjuacy

TABAGISMO TAMBÉM MATA

JUACY DA SILVA

Hoje, 31 de Maio, para a OMS  Organização mundial de saaúde, é o DIA MUNDIAL SEM TABACO. O tema da campanha deste ano contra o tabagismo é “ TABACO: UMA AMEAÇA AO DESENVOLVIMENTO”. Isto demonstra que este hábito deletério que afeta a saúde dos fumantes e também de quem com eles convivem nas residências, locais de trabalho e outros lugares, acaba levando a morte mais de 6 milhões de pessoas e 890 mil mortes de fumantes passivos mundo afora e aproximadamente 150 mil mortes no Brasi a cada ano.

No caso do Brasil o tabagismo mata mais do que os assassinatos, estupros, feminicidios e acidentes de trânsito em conjunto e nem por isso vemos tantas notícias na imprensa e esses números absurdos nem causam pânico como a criminalidade que nos atormenta.

Diante desses números e outros que constam de relatórios tanto da OMS, quanto do INCA  Instuto Nacional do câncer do Brasil e outras instituições especializadas em vários países, indicam que os custos para tratamento de pessoas que fumam e contrarem vários tipos de doenças é elevado, chegando a mais de um trilhão de dólares, além dos custos econômicos como ausências do trabalho, baixa produtividade e outras consquências.

Para a OMS  o tabagismo é a maior ou principal causa de mortes evitáveis,  ou seja, milhões de pessoas estão morrendo a cada ano quando poderiam viver no mínimo mais 10 ou 15 anos, demonstrando que os fumantes tem uma expectativa de vida muito menor do que os não fumantes.

Segundo  esses estudos a principal  causa de morte tanto no Brasil quanto no mundo são as doenças cardiovasculares e 25%  dessas mortes  estão associadas ao tabagismo. De forma semelhante todos os estudos indicam também que o câncer é a segunda, terceira ou quarta principal causa de mortes, variando de acôrdo com alguns países e que o câncer de pulmão é de alta letalidade. Segundo esses estudos 90% das mortes de câncer de pulmão estão associadas ao tabagismo.

Apesar dos avanços que tem sido feitos em diversos países, inclusive no Brasil, para restringir  o tabagismo, desde o aumento dos tributos sobre a produção de comercialização do Tabaco, como Leis que proibem o acesso de crianças e adolescentes ao Tabaco, restrição do fumo em locais como escolas, hospitais, restaurantes, transportes coletivos  e mesmo em escritórios, podemos notar que nos últimos dez anos tem caido o percentual de fumantes em praticamente em todos os países.

No entanto, estima- se que no Brasil, em 2014, nada menos do que 22 milhões  de pessoas com 10 anos e mais seriam fumantes e no mundo este número ultrapassa a mais de 200 milhões de pessoas. Enquanto os governos pressionam para aumentar a  carga tributária sobre a produção e comercialização de cigarros e outros produtos originários do Tabaco, as companhias produtoras de Tabaco investem pesadamente em propaganda e lobby para continuarem produzindo , comercializando e lucrando com as  doenças, o sofrimento e a morte de milhões de pessoas   que se  tornam dependentes desta droga.

Da mesma forma que a Bolívia protege e apoia os produtores da folha de coca, matéria prima para a produção de cocaina, o Brasil financia oficialmente os produtores de fumo, matéria prima para a produção da folha que é a matéria prima para a produção de cigarros e outros produtos relacionados com o Tabaco. Algo estranho quando desejamos combater  o tabagismo.

Nos EUA  as companhias que produzem cigarros e outros produtos do Tabaco gastaram em 2015 mais de US$ 9,6  bilhões de dólares  e o NIH  Instituto Nacional de Saúde investiu apenas US$ 233  milhões de dólares para pesquisas relacionadas com o tabagismo, ou seja, 2,5% dos gastos com propaganda que induzir a população a iniciar ou manter este hábito doentio.

No Brasil em 2014 o Governo Federal   arrecadou em torno de seis bilhões de reais de impostos sobre o Tabaco e o SUS  gastou mais de R$ 23 bilhões de reais com tratamento e cuidados com dependentes do tabagismo e as doenças causadas pelo tabagismo. Enquanto isto, a cada hora morrem 800 pessoas no mundo vítimas do tabagismo.

Neste DIA MUNDIAL SEM TABACO é fundamental  que  os dependentes  do tabagismo e seus familiares, bem como as autoridades e profissionais de saúde , tanto pública quanto privada, bem como ONGs , clubes de serviços, escolas, universidades, enfim, a sociedade como um todo reflitam mais profundamente sobre este desafio que temos diante de nós. 

Mesmo que a produção e comercialização de cigarros e outros produtos do Tabaco sejam “legais”, isto legalizados, isto não retira do tabagismo, como do alcoolismo e do uso e abuso de outras drogas, inclusive medicamentos, o seu caráter  de letalidade ou seja, TABAGISMO TAMBÉM MATA, mesmo que lentamente esta dependência leva `a morte e com ela muito sofrimento e altos custos econômicos e financeiros para os dependentes, familiares e a sociedade em geral.

PARE UM POUCO E REFLITA SOBRE ISTO!

JUACY DA SILVA, professor universitário, titular e aposentado UFMT, mestre em sociologia, articulista e colaborador de  jornais, sites, blogs e outros veículos de comunicação. Email professor.juacy@yahoo.com.br Blog www.professorjuacy.blogspot.com Twitter@profjuacy

quinta-feira, 25 de maio de 2017


SE GRITAR PEGA LADRÃO ….

JUACY DA SILVA

Nunca as frases de Bezerra  da Silva e de Rui Barbosa  foram tão atuais. A corrupção  está entranhada na vida e na história política, social, cultural e econômica de nosso país,  vem desde o período colonial, passou pelos dois impérios, ou seja, antes e depois da proclamação de nossa independência e da proclamação da República, continuou na República Velha , esteve presente durante o Estado Novo da ditadura de Vargas, durante a redemocratização após a segunda Guerra mundial, fortaleceu-se no período populista antes do regime militar, esteve presente durante os governos dos generais, continuou a florescer sobre os governos civis ,  escancacarou de vez durante a era do tucanato e praticamente institucionalizou-se na era petistae está mais viva do que nunca no governo Temer, do PMDB/PSDB/DEM  e outros partidos que fazem parte da famosa “base”.

Enfim, o povo brasileiro assiste quase passivamente a uma  deterioração institucional e moral do país , onde os privilégios dos governantes e os assaltos aos cofres públicos pelas quadrilhas instaladas no poder a serviço dos interesses dos grandes grupos econômicas praticamente estão destruindo não apenas a confiança e a esperança do povo, mas inviabilizando a dinâmica do Estado “democrático de direito”, praticamente falido pela rapinagem de bandidos de colarinho branco.

Bezerra  da Silva, em sua música diz “ Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão”, esta frase é extremamente verdadeira e atualissima no momento em que mais de  um terco dos senadores,  Casa onde estão guardados discursos inflamados de Rui Barbosa, contra a corrupção, como a frase proferida durante um pronunciamento no  dia 17 de dezembro de 1914, em que dizia “ De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra,  de tanto ver crescer  a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se  da virtude,  a rir-se da honra  e a ter vergonha  de ser honesto”.

Talvez  esta frase devesse ser impressa  em letras garrafais e colocada no lugar dos retratos de  governantes e em todas as salas, escritórios, gabinentes públicos,  nos palácios e nas salas de reuniões e sedes de grandes empresas, como as que participaram do mensalão, da lava jato e principalmente das que estão fazendo delações premiadas para livrarem empresários  que corromperam servidores públicos, gestores públicos e, principalmente, políticos que roubaram  e continuam roubando abertamente.

Os  fatos acontecidos nos últimos dias que lançaram muita lama sobre políticos de envergadura nacional, incluindo o Presidente da República, lideranças até poucoo tempo “acima de  qualquer suspeita”, como do Senador Presidente do PSDB, a prisão de diversos ex  governados, que só não foram presos antes por gozarem do famigerado “foro privilegiado”, uma excrecência juridica para proteger políticos e gestores corruptos, muito mais gente , incluido empresários que  enriqucerram as custas do BNDES e de outros favores do governo, deveriam estar presos e não serem perdoados após  realizarem  delação premiada e acordos deleniência.

Enquanto a operação lava jato sob a batuta do Juiz Sérgio Moro caminha a passos céleres, as investigações dos  políticos suspeitos de corrupção, que gozam de foro privilegiado, incluindo senadores, deputados  federais, ministros e agora o próprio presidente da República, caminham a passos de tartaruga.

O cidadão e contribuinte pode perguntar-se quantos dos suspeitos que constam da  primeira Lista do Janot, que o STF  autorizou que fossem investigados já foram denunciados pelo Ministério Público Federal? E os da segunda Lista do JANOT/Fachim, quantos foram denunciados?  E  os que constam das delações da Odebrecht que gozam de foro privilegiado quantos foram investigados e denunciados?  E o que vai acontecer com os mais de 1800 políticos que receberam propina da JBS, incluindo os 166 deputados federais eleitos, 28 senadoes e 16 governadores, que também receberam propina desses criminosos de colarinho branco travestidos de empresários serão investigados? O que vai acontecer  com os donos da JBS que ja estão fora do Brasil e que confessarm vários crimes, vão ser perdoados enquanto outros empresários, como o ex presidenete da Odebrecht já está preso e condenado?

O tempo dirá se estamos vivendo em um país sério ou emu ma republiqueta de bananas, se tudo virar em pizza e apenas uns gatos pingados forem levados `as barras dos tribunais e condenados, com certeza a frase de Rui Barbosa espelha como nunca o país em que vivemos!

JUACY DA SILVA,  professor universitário, titular  e aposentado UFMT, mestre em sociologia, articulista e colaborador de jornais, sites,blogs e outros veículos de comunicação. Email  professor.juacy@yahoo.com.br Blog www.professorjuacy.blogspot.com Twitter@profjuacy

quinta-feira, 18 de maio de 2017


UM TEMA FASCINANTE

JUACY DA SILVA

Este é o terceiro artigo que escrevo sobre agricultura urbana e periurbana nas últimas semanas. Ao longo de décadas tenho acompanhado discussões, reuniões e ações de pequenos agricultores que lutam em duas frentes. A primeira pela posse  de um pequeno pedaço de terra para poderem permanecer no campo e a outra para livrarem-se dos diversos atravessadores que os exploram, pagando um preço vil, as vezes abaixo dos custos de produção e para lucrarem mais, oneram sobremaneira os consumidores.

O Brasil, como de resto a imensa maioria dos países, a cada dia está se transformando em uma sociedade urbanizada. O esvaziamento do campo e as migrações rurais em direção `as cidades tem contribuido para o que muita gente denomina de caos urbano, principalmente com a ocupação desordenada das áreas periféricas, com ocupações irregulares, invasões ou loteamentos ilegais ou mesmo ocupação de áreas impróprias para a habitação humana.

O resultado, todo mundo conhece, incluindo nossos governantes, muitos dos quais continuam  insensíveis ao drama humano da pobreza, do desemprego, da fome, da violência, da miséria, do domínio do crime organizado sobre imensos territórios urbaanos. Tudo isso tem  ajudado   no agravamento de um outro problema bem conhecido que é a questão da insegurança alimentar generalizada nas periferias urbanas de nosso país.

As periferias urbanas, tanto das pequenas, medias  e grandes cidades, incluindo as áreas metropolitanas são constituidas de migrantes de origem rural e seus descendentes, primeira ou segunda geração , ou seja, pessoas  que de uma forma direta  ou indireta tiveram contato com a terra, com a agricultura, enfim, pequenos agricultores expulsos de suas terras e de seu meio tanto pela violencia da luta no campo quanto pela exploração econômica e financeira e a falta de assistência técnica, creditícia e de apoio para a comercialização.

De outro lado também podemos observar que as cidades e o entorno das mesmas, o que é chamado de espaço periurbano, possuem enormes áreas desocupadas, sem qualquer atividade econômica, constituindo—se  em reserva de capital para a especulação imobiliária.

No intuito de combater  este mal urbano, o Estatuto das cidades  estabeleceu  o instituto do IPTU progressivo, que até o momento não passou de letra morta, inclusive com uma certa omissão do Ministério Público, que deveria  atuar como o “fiscal da Lei” e colaborar para que o uso do espaço urbano tenha uma função social.

Assim, há muitas décadas no mundo todo, principalmente nos países desenvolvidos tem havido o despertar de um movimento no sentido de ocupar essas áreas urbanas e periurbanas, para a produção de alimentos. No Brasil também esta tendência tem despertado a atenção tanto de movimntos sociais organizados quanto de prefeituras, algmas apenas, entidades governamentais nas tres esferas do poder, para possibilitar que a terra e o direito `a propriedade, tanto rural quanto urbana tenham uma função social e econômica e não apenas de caráter  especulativo.

Este é o movimento de milhares e milhões de pessoas que tem descoberto que a produção de alimentos e o uso de áreas desocupadas, ou terrenos baldios  como algumas  pessoas  assim denominam, pode ser feita em pequenos espaços, sem uso de agrotóxicos, de forma orgânica, tanto individual  quanto e principalmente através de associação de pequenos produtores, possibilitanto a criação de emprego e a geração de renda, enfim, abrindo oportunidades para a inclusão social e econômica de milhares de pessoas que estão `a margem da sociedade e as vezes vivendo na pobreza e na miséria.

Em diversos países, como nos EUA e na Europa, as universidades  tem constituido centros de estudos, de pesquisas e de extensão rural   voltados para a agricultura urbana e periurbana e ao mesmo tempo as entidades governamentais também  estão sendo despertadas para a importância deste setor, praticamnte esquecido quando  da elaboração do planejamento urbano e regional.

Em nosso país este é o momento mais do que propício para que a agricultura urbana e periurbana possa ocupar seu espaço e contribuir para um desenvolvimento sustentável   e integral não apenas de nossas cidades mas das regiões em seu entorno. Este é um desafio e um tema extremamente  fascinante.  Vale  a pena dedicarmos  nossa  inteligência e nossos esforços para transformarmos sonhos em realidade! Todavia, como escreveu Miguel de Cervantes Saavedra, um dos maiores escritores de todos os tempos, nascido em 1.547 e morto em 1.616  “Quando se sonha sozinho é apenas um sonho. Quando se sonha juntos é o começo de uma nova realidade”

O momento atual quando a ONU estabeleceu os OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, ou a agenda 2030, é para sonharmos juntos. Que tal encararmos o desafio do desenvolvimento da agricultura urbana e periurbana juntos?
JUACY DA SILVA, professor universitário, titular e aposentado UFMT, mestre em sociologia, artiulista e colaborador de jornais, sites,blogs  e outros veículos de comunicação. Email professor.juacy@yahoo.com.br Blog www.professorjuacy.blogspot.com