DIA INTERNACIONAL DA
MULHER 2016
JUACY DA SILVA
Enquanto
voce para alguns minutos para ler este
artigo, com toda certeza que ao redor do
mundo e também no Brasil centenas de milhares de mulheres estão sendo vítimas de violência, de abusos sexuais, estupros, espancamentos e
assassinadas de forma cruel, covarde por aqueles que tem a certeza de que a impunidade vai lhes garantir continuar praticando esses
e outros atos que violentam pessoas frágeis e indefesas.
A
convenção de Instambul, da qual participam
todos os países europeus, seguindo
exemplo da ONU, em 11 de maio de 2011, definiu que “violência contra a
mulher é uma violência contra os direitos humanos” e também significa que este
tipo de violência tem como base a questão de gênero e inclui violência física, sexual,
psicológica, econômica-financeira que
impoêm sofrimento `as mulheres,
incluindo ameaças, coerção, cárcere privado, espancamentos, tortura e atentado contra
a Liberdade e os direitos das mulheres, que pode ocorrer tanto nos. espaço doméstico quanto
público
Uma
das formas mais hediondas de violência contra a mulher é o estupro que deixam marcas profundas no corpo, na
mente e na alma das vítimas, além de inúmeros casos que acabam em morte da
mulher estuprada.
No
mundo a cada ano acontece em mais de 100 milhões de atos de violência
contra as mulheres, incluindo mais de 15 milhões de estupros. A realidade
pode ser muito mais grave tendo em vista a sub-notificação dos casos de
violência contra as mulheres em todos os países, inclusive no Brasil, onde a
cada ano acontecem mais de 50 mil estupros.Entre 2012 e 2015 foram registrados 203.211 estupros em nosso
país.
COMPROMISSO COM A
IGUALDADEDE GÊNERO.
Este e o tema para as comemorações do DIA
INTERNACIONAL DA MULHER, em 2016, que vai ocorrer na terça feira da proxima semana, 08 de marco.
Este
é o momento para que homens e mulheres, se
comprometam, a lutar para acelerar
a tão sonhada conquista da IGUALDADE DE GÊNERO, um os objetivos do
Milênio por parte da ONU e novamente reforçado nos novos objetivos do
desenvolvimento sustentável, com horizonte para 2030.
Procure
saber o que vai ser feito em sua cidade, seu bairro, no seu local de trablho,
em sua escola/universidade, sua igreja, seu estado, enfim, em diferentes
locais para que esta data seja comemorada com entusiasmo
e cidadania. Se não houver nada programado discuta com outras pessoas e faça alguma programação, uma palestra, uma
discussão sobre o tema, uma caminhada, enfim, desperte para a importância desta luta, desta cruzada.
Procure
conhecer a real situação
das mulheres em suas dimensões concretas: a mulher negra, discriminada,
a mulher trabalhadora que ainda ganha muito menos do que os homens por igual
jornada e igual trabalho; tem também a
mulher trabalhdora que está deempregrada e no sufoco, procure saber como vive a
mulher favelada, a mulher deficient, a mulher
que é mãe solteira e como é sua
luta para sobreviver e criar seus filhos; indague sobre a realidade da mulher
encarcerada, em que condições sobrevive
a privação da Liberdade, pense no sofrimento da mulher estuprada, violentada
fisica, emocional e psicologicamente.
Lutar por direitos iguais para mulheres
e homens, lutar contra a discriminação, contra os abusos e a violência
contra a mulher, lutar por igualdade de oportunidades para as mulheres
são formas de contribuirmos para a construcão de uma sociedade e um pais
justo, desenvolvido, humano e solidário.
Esta luta começa dentro de casa,
na sua rua, em seu bairro, seu local de
trabalho e avança a níveis mais abrangentes.
JUACY DA SILVA, professor universitário, fundador, titular
e aposentado UFMT, mestre em sociologia,
articulista de A Gazeta há mais de 22 anos. Email professor.juacy@yahoo.com.br Blog www.professorjuacy.blogspot.com Twitter@profjuacy
Nenhum comentário:
Postar um comentário